Donbass

Guerra do Leste, segunda fase

Papeletas electorais que se utilizaron nos referendos. (Foto: Bruno Amaral de Carvalho)
INTERNACIONAL

O 'si' á adhesión a Rusia gaña por esmagadora maioría, segundo as autoridades rexionais

Donetsk, Luhansk, Zaporiyia e Kherson votan a favor de integrarse na Federación Rusa en senllos referendos que Ucraína, a UE e os países da OTAN non recoñecen.
As comisións electorais acoden ás vivendas da poboación para que esta vote sen saír á rúa após os bombardeos desta semana en Donetsk (Foto: Bruno Amaral de Carvalho).
INTERNACIONAL

Inician os referendos de adhesión a Rusia

Ucraína e a OTAN anunciaron que non recoñecerán o resultado das votacións
(Foto: Diy13)
INTERNACIONAL

Arrincan as votacións no Donbass para a adhesión a Rusia

Os referendos convocados en Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia decorrerán desde esta sexta feira até a próxima terza.
O presidente ruso, Vladímir Putin. (Foto: Kremlin)
Em exclusivo para 'Nós Diario'

Crônica desde o Donbass: Putin declara mobilização parcial depois de anúncio de referendos

Toda a gente me fala disto. Há a mãe que vai acender velas na igreja para pedir a Deus que proteja os seus filhos, há o marido que abraça a mulher mesmo que seja só para ir ao supermercado e voltar dali a pouco, há adolescentes que adiam beijos porque vivendo na mesma cidade não se atrevem a encontrar-se na rua. É uma vida adiada que já acontecia desde 2014 e que agora parece não ter fim. Há crianças que nunca souberam o que é viver em paz, há adultos que acham que isto vai ser assim a vida toda. Não têm qualquer esperança no Ocidente, apenas raiva.
O presidente ruso, Vladímir Putin. (Foto: Kremlin)
INTERNACIONAL

A mobilização parcial em Rússia tem carácter imediato e será para todos os que têm experiência militar

Toda a gente me fala disto. Há a mãe que vai acender velas na igreja para pedir a Deus que proteja os seus filhos, há o marido que abraça a mulher mesmo que seja só para ir ao supermercado e voltar dali a pouco, há adolescentes que adiam beijos porque vivendo na mesma cidade não se atrevem a encontrar-se na rua. É uma vida adiada que já acontecia desde 2014 e que agora parece não ter fim. Há crianças que nunca souberam o que é viver em paz, há adultos que acham que isto vai ser assim a vida toda. Não têm qualquer esperança no Ocidente, apenas raiva. 
Vladimir Putin, na súa intervención televisada desta segunda feira (Foto: Aleksey Nikolskyi / Sputnik).
INTERNACIONAL

Putin decreta unha mobilización militar parcial da poboación

Serán chamados a filas uns 300.000 reservistas.
Denis Pushilin, líder da República Popular de Donetsk. (Foto: Sergey Averin / Sputnik)
INTERNACIONAL

As repúblicas de Donetsk e Lugansk convocan un referendo este mes para a adhesión destes territorios a Rusia

A cita electoral, cuxa validez non acepta o Goberno ucraíno, decorrerá entre o 23 e o 27 de setembro.
Tonya, com os dois filhos, mostra a foto da pequena Masha, falecida en Gorlovka, Donetsk. (Foto: Bruno Carvalho)
INTERNACIONAL

Crônica desde o Donbass: Os baloiços de Gorlovka

Um ataque com rockets, em agosto, atribuído à Ucrânia, matou a pequena Masha, de sete anos, e deixou Polina, de doze, sem um braço e uma perna.
O ministro de Defensa Ruso, Sergei Shoigu (Foto: Kremlin).
INTERNACIONAL

Rusia anuncia "medidas radicais" ante a situación actual no Donbás

De acordo coas primeiras informacións, Rusia respondería deste modo ao avance do exército ucraíno en Járkov, un territorio que se encontra moi perto do Donbás. 
Petrovsky é um dos bairros de Donetsk mais próximos da linha da frente. Não há um único dia em que não haja um bombardeamento. (Foto: Bruno Carvalho)
Em exclusivo para 'Nós Diario'

Crônica desde o Donbass: Petrovsky: Neste bairro, a morte é uma visita assídua

É um apartamento com vista para a linha da frente. Há uma cratera no tecto da sala de Iuri Vladimirovich que dá para a casa do vizinho. Acima conseguimos ver o céu azul e os raios de sol que entram pelo telhado destruído. O rocket que atingiu este prédio é militar mas quem aqui vivia era civil. Nesse dia não estava em casa. Mas o filho, um amigo e os netos sobreviveram por sorte. “Ficaram a ver as explosões [ao longe]. E depois os projécteis começaram a cair cada vez mais perto. Chegaram aqui e um projéctil atingiu o telhado. E tudo se desmoronou. Se eles tivessem ficado aqui, estariam mortos. Fugiram a tempo”, descreve este idoso de 69 anos.
Bruno Carvalho, em um prédio derribado no Dombass. (Foto: Nós Diario)
INTERNACIONAL

Bruno Carvalho, correspondente de 'Nós Diario' no Dombass: "Esta guerra vai ser estudada pela quantidade de propaganda"

Bruno Amaral de Carvalho é um jornalista portugués que na atualidade se encontra no Dombass para relatar de primeira mão o que está a acontecer na guerra. Carvalho é colaborador de 'Nós Diario', o único meio de comunicação do Estado espanhol que tem um correspodente de guerra no território do Dombass.
A minha perna foi arrancada”, descreve deitada numa cama do hospital Liudmila Foshneva, de 70 anos. (Foto: Bruno Carvalho)
INTERNACIONAL

Crónica desde o Donbass: Ucrânia lança minas anti-pessoais sobre Donetsk

Desde junho a situação na cidade se agravou devido aos bombardeamentos diários. Até ao momento, só nesta região controlada pelas forças pró-russas já morreram mais de 350 civis e 1.500 ficaram feridos desde 24 de fevereiro. Agora, Donetsk enfrenta o perigo das minas PFM-1 espalhadas por zonas residenciais.
Estado em que ficou o interior do hotel Donbass Palace, onde dormen habitualmente jornalistas e diplomatas. (Foto: Bruno Carvalho)
Em exclusivo para 'Nós Diario'

Crônica desde o Donbass: Ucrânia ataca hotel onde estão alojados jornalistas

Na manhã de onte, a artilharia ucraniana atingiu o Donbass Palace, um dos principais lugares escolhidos pelos jornalistas e diplomatas para dormir e trabalhar.
Ruslan enche garrafões de água junto a uma fonte em Mariupol, no Dombass. (Foto: Bruno Carvalho)
Em exclusivo para 'Nós Diario'

Crônica desde o Donbass: Os piratas de Mariupol

A carcaça dos prédios continua enegrecida pelos combates, mas a cidade já mexe. Há mercados de rua, pintam-se passadeiras, removem-se escombros, passam autocarros e as paragens estão cheias. E numa cidade com praia, há até quem ouse não desperdiçar o verão. O som das ondas que se desfazem na areia é internacional. O riso das crianças também. Neste areal, que até há dois meses ninguém se atrevia a pisar por causa das minas e onde jaziam cadáveres, juntam-se grupos de jovens e idosos para tomar banhos de sol e mar. Atrás desta praia, está uma cidade destruída que já foi um verdadeiro inferno na Terra e só quem olhe para o horizonte que separa o céu do Mar de Azov pode tentar por breves momentos esquecer que está em Mariupol.
No centro de Gorskoe (Lugansk, ao leste de Ucrânia), centenas de pessoas juntam-se para receber ajuda alimentar.
EM EXCLUSIVO PARA 'NÓS DIARIO'

Crônica desde o Donbass: O problema não é quando a morte se engana. É quando acerta

Depois da tomada de Mariupol, o controlo total de Lugansk é a mais importante vitória para as forças russas e milícias locais desde o começo da intervenção militar em fevereiro.

O Centro de Traumatologia de Donetsk recebe a maioria das pessoas feridas na guerra nesta zona. (Foto: Bruno Carvalho)
Em exclusivo para 'Nós Diario'

Crônica desde o Donbass: Donetsk. Civis na mira das bombas

Do coração da cidade de Donetsk, na Praça Lénine, à Universitetskaya são cerca de dez minutos a pé. É nesta avenida que testemunhamos a destruição provocada pela artilharia ucraniana uma hora antes numa das faculdades. A fachada está negra e as janelas estão destruídas. Felizmente, os alunos estudam para os últimos exames e o ensino é à distância.
w
INTERNACIONAL

Rusia informa de que completou o control da República Popular de Lugansk

Segundo o Ministerio de Defensa ruso, avanzou 182 quilómetros cadrados nas últimas 24 horas.

A cidade de Mariupol fica en ruínas após tres meses de conflito. (Foto: V Ictor / Xinhua News / Contacto Photo)
INTERNACIONAL

Rusia e Ucraína intercambian acusacións mentres Acnur eleva os civís mortos a case 4.000

Acnur vén de elevar a 3.974 a cifra de persoas civís mortas en Ucraína. No entanto, Rusia e Ucraína intercambian acusacións sobre as mortes.
A planta metalúrxica Azovstal atópase na cidade de Mariupol. (Foto: Victor / Xinhua News / Contacto Photo)
INTERNACIONAL

Rusia anuncia a rendición das milicias ucraínas en Azovstal

O Ministerio de Defensa ruso anunciou a rendición das tropas ucraínas que permanecían en Azovstal. Gran parte dos soldados que se atopaban na zona industrial pertencían ao ultradereitista batallón Azov.