CPLP concede categoria de observador consultivo à Academia Galega da Língua Portuguesa

Por decisão adoptada na reunião ordinária do Conselho de Ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, informa a própria AGLP em nota de imprensa.

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photo_camera Conselho de MInistros da CPLP

A Academia põe em destaque que esta decisão é "duplamente significativa· por ser "a primeira entidade da sociedade civil galega a participar oficialmente neste organismo" e por por vir a "a reforçar as posições pró lusófonas na Galiza".


 
Quem patrocinou a candidatura da AGLP foi a representação do governo da República de Angola, a quem o presidente da Academia, o professor Rudesindo Soutelo, manifesta o seu agradecimento, que faz extensivo à Fundação Doutor António Agostinho Neto "pelo seu inestimável apoio ao longo destes anos".

A Academia Galega da Língua Portuguesa foi criada formalmente em 20 de setembro de 2008 em Santiago de Compostela. Está constituida por 32 académicas numerárias (entre elas, a escritora Teresa Moure, recentemente incorporada) e "mantém atualmente um relacionamento estável com mais de 30 instituições de Angola, Argentina, Brasil, Canadá, Goa (Índia), Macau (China) e Portugal".

Entre os seus logros, a instituição destaca que "neste breve espaço de tempo" conseguiu integrar "o Léxico da Galiza no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora e no Vocabulário Priberam, através do programa informático FLiP".

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