VÍDEO | "Lutarei para que um genocida nunca volte ganhar umas eleições". Lula carga contra Bolsonaro

Lula destacou que o país que se encontra agora está nunha situación máis crítica que cando comezou o seu primeiro mandato. "Recebemos um país em 2023 muito pior do que em 2003, mais incivilizado", asegurou.
O presidente do Brasil, Lula da Silva (Foto: O Globo / GDA via ZUMA Press Wire / DPA).
photo_camera O presidente do Brasil, Lula da Silva (Foto: O Globo / GDA via ZUMA Press Wire / DPA).

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, volveu cargar contra o seu antecesor, Jair Bolsonaro, a quen denominou "genocida" e acusou de xerar unha "industria da mentira" no país.

"Vou lutarr pelo nosso partido e pelo povo brasileiro para que nunca mais um genocida ganhe unas eleições com base na indústria da mentira", comentou nun acto con motivo do 43 aniversario do Partido dos Trabalhadores (PT).

Lula destacou que o país que se encontra agora está nunha situación máis crítica que cando comezou o seu primeiro mandato. "Recebemos um país em 2023 muito pior do que em 2003, mais incivilizado", asegurou.

No evento, que decorreu no Centro de Convencións de Brasília, o mandatario aseverou que "tudo o que fez o PT nos seus 13 anos de mandato" foi destruído tras o proceso de 'impeachment' de Dilma Rousseff, en 2016.

"Voltamos para governar este país e para governar com democracia, com respeito aos mais pobres e para recuperar a democracia em toda a sua essência", declarou.

"Voltamos sem ódio"

Lula tamén asegurou que volveu á primeira liña da esfera política "sem ódio". "O que eu sei é isto: voltamos. Voltamos sem ódio, sem retroceder, voltamos para dizer que há que melhorar a educação, a ciência e a tecnologia, e que há que dar um tratamento digno ao ser humano, cuidar das pessoas".

Non é a primeira vez que o mandatario cualifica de "genocida" Bolsonaro, a quen responsabilizou directamente da crise sanitaria e de seguridade que viven os indíxenas yanomamis.

O Goberno, que declarou o estado de emerxencia sanitaria no Territorio Indíxena Yanomami, mesmo ordenou investigar o posíbel vínculo de funcionarios da Administración de Bolsonaro en crimes de xenocidio contra ese pobo.

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