Mais uma vez, milhares nas rúas de Portugal contra a política austeritária do governo e da troika

A manifestação “Que se lixe a troika! Não há becos sem saída!" teve lugar em 14 cidades portuguesas. Milhares de manifestantes de diferentes gerações e setores profissionais protestaram contra as políticas de austeridade impostas pelo governo e pela troika.

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Aveiro, Braga, Coimbra, Faro, Funchal, Horta, Lisboa, Portimão, Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu foram esta fim de semana palco de um protesto convocado pelo movimento “Que se lixe a troika!” e protagonizado por todos aqueles e aquelas que estão fart@s de “ver vidas penhoradas e esvaziadas”.

“Em defesa da cultura”, pelo direito ao salário e às pensões”, “contra a invisibilidade”, “por uma sociedade mais livre e igualitária”, “pelo direito à educação democrática, gratuita e de qualidade”, contra as políticas de austeridade que empobrecem o país, milhares de pessoas de diferentes gerações e setores profissionais fizeram ouvir a sua voz.

"Juntar forças e vontades"

Em Lisboa, a manifestação percorreu o percurso entre a Praça do Rossio e a Assembleia da República, com uma breve paragem na Rua do Ouro, onde se entoou a canção Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso .Ainda antes do início da manifestação, o secretário geral da CGTP, Arménio Carlos, frisou que é tempo "de juntar forças e vontades" contra a austeridade.

Uma delegação do PCP, composta por Rita Rato e Miguel Tiago, deputados à Assembleia da República e Vasco Marques da Direcção Nacional da JCP, esteve presente na manifestação convocada pelo movimento "Que se lixe a troika". Rita Rato afirmou a solidariedade do PCP "com esta luta, pela exigência da derrota do orçamento do estado, pela demissão do Governo e pelo fim do Pacto de Agressão".

"Este governo está a destruir Portugal"

A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, salientou, por sua vez, que esta manifestação é "mais uma prova do descontentamento dos portugueses contra um governo que traiu o seu país e está a destruir Portugal".

"Este Governo nunca disse em eleições que ia cortar nos salários e nas pensões, apenas nas gorduras", avançou a dirigente bloquista, criticando a proposta do Orçamento de Estado para 2014, que "dá perdões às grandes empresas e ataca o país".

Tirada da Esquerda.net e pcp.pt

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