O prestigioso Coro Gulbenkian inclui peças galegas no seu evento internacional sobre as culturas da Lusofonía

Alalá de Muxia, Pido-che de favor que me venhas ver e A Rianxeira são os temas, coordenadas pelo professor José Luís Dopico.

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Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de perto de cem cantores, a atuar igualmente em grupos vocais mais reduzidos, conforme à natureza das obras a executar. Tem atuado em numerosos países em todo o mundo e participado em importantes festivais internacionais.

O 6 de setembro atuam em Lisboa, com um programa no que fazem um percorrido pelas músicas da lusofonia e em que Galiza também estará presente. Interpretará uma versão da Rianxeira con arranjos do compositor rianxeiro Iago Hermo. Em total vão ser três peças galegas coordenadas pelo professor José Luís Dopico. As outras dúas: Alalá de Muxía, Pido-che de favor que me venhas ver.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal , São Tomé e Príncipe e Timor-Leste também estarão presentes em esta actuação através de canções próprias destes países.

Jorge Matta, maestro Adjunto do Coro Gulbenkian, indica que “faremos uma breve mas significativa viagem musical pelos países de língua portuguesa, todos eles com uma grande riqueza e variedade musical”. Aponta, aliás, que “poderíamos falar da riqueza rítmica e da complexa sobreposição de pulsações dos cantos de Angola, da Guiné e de S. Tomé e Príncipe, do lirismo de Moçambique e de Timor, do saudosismo de Cabo Verde, da subtileza harmónica do Brasil, do sentido poético da Galiza, do ruralismo sincero de Portugal, mas a riqueza musical de cada um destes povos iria contradizer-nos e mostrar-nos como essas apreciações podem ser redutoras”.

                                                                                           

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