Rússia acusa os EUA de levarem à “ruptura” da Ucrânia

Para Moscova, a ruptura da Ucrânia tem como origem “a política actual dos EUA”, defendeu a delegação russa que participa  no Fórum de Cooperação em matéria de Segurança.

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photo_camera Nazistas diante do parlamento ucraniano em maio de 2014

A política atual dos EUA levou a uma "ruptura" da Ucrânia e ao agravamento dramático da situação político-militar na Europa, lê-se num comunicado da delegação russa nas conversações em Viena sobre a segurança militar e o controle de armas, divulgado na sessão plenária do Fórum de Cooperação em matéria de Segurança.

"O ‘jogo geopolítico’ desencadeado pelos EUA na Ucrânia está sendo realizado não só contra a Rússia e os seus legítimos interesses de segurança, mas também contra a Europa. Os resultados diretos da política atual de Washington se manifestam numa ‘ruptura’ prática da Ucrânia, a qual ficou submersa na guerra civil, na deterioração das relações entre a Rússia e a UE e a Otan, as quais obedeceram às pressões dos EUA, e num agravamento acentuado da situação político-militar na Europa", reza o documento publicado no site do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

 A Rússia manifesta a esperança de que o "ponto de não retorno" ainda não tenha sido ultrapassado nos assuntos europeus

A diplomacia russa enfatiza que "tudo isso se repercute do modo mais negativo nas atividades da OSCE em geral e na sua dimensão político-militar, em particular".

Ao mesmo tempo, a Rússia manifesta a esperança de que o "ponto de não retorno" ainda não tenha sido ultrapassado nos assuntos europeus e que "venhamos a superar o período atual, cujas lições serão aprendidas pelos parceiros, de forma a reaver uma nova base, em pé de verdadeira igualdade, para as nossas relações".

"A parte russa está pronta para trabalhar em conjunto em uma tal base", destaca o documento.

Informação tirada do portal Vermelho.Org.Br

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