O activista portugués Joao Camargo estivo esta sexta feira na Coruña, onde participou nun encontro con movimentos sociais e presentou o seu libro 'Que se Lixe a Troika', considerado texto de referencia para as mobilizacións que están a ter lugar no seu país contra as políticas impostas polas elites neoliberais.
Camargo, que estivo acompañado dun cento de persoas, relatou o éxito das mobilizacións das que el foi un d@s voceir@s e convocantes, que se converteron nas máis grandes dos últimos anos en Portugal. “Em coincidência com a visita dos avaliadores da Troika, juntamo-nos várias organizações e apostamos em uma palavra de ordem clara, que foi “Que se lixe a Troika, Queremos as Nossas Vidas”. Reunimos a um milhão de pessoas entre várias cidades. Ao dia seguinte, o Governo quis mudar o sentido da mobilização e manipular os seus fins. Continuamos a trabalhar, realizamos atos culturais de resistência que foram silenciados pelos meios e após um período de aterragem, das 27 iniciais passamos a ser 120 as organizações que fizeram parte da segunda convocatória, ainda mais grande e com uma definição clara no político”. “Desde esse momento, começaram as grandoladas e muitos mais atos de protesta que fazem que agora mesmo os capatazes da Troika que são os ministros do Governo já não possam falar em público”, engadiu.
"PSD e PS ali, como PP e PSOE aqui, são os herdeiros de Thatcher"
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O profesor e xornalista portugués tamén destacou a boa relación que existe na actualidade entre os movementos sociais como o de Precários Inflexíveis ao que el pertence e partidos políticos de esquerda como o Bloco e o PCP logo duns inicios con certas dificultades, evolución que tamén se produciu co sindicato CGTP.
Durante a súa intervención, Camargo foi especialmente crítico coas forzas política sistémicas de Portugal e o estado español. “PSD e PS ali, como PP e PSOE aqui, são os herdeiros de Thatcher, seguem sua doutrina segundo a cal não há alternativa e a austeridade é o único caminho, mesmo afirmando que são problemas técnicos o que na realidade são problemas políticos”. Tamén o Fondo Monetario Internacional foi motivo de crítica: “O FMI mata, esse é um dado objetivo, onde age diretamente baixa a esperança de vida”. Así mesmo, o activista portugués lembrou que “o 41 por cento do PIB de Europa foi para salvar os bancos. E por cima, depois inventam que as grandes despesas são em Educação e Sanidade”.
Camargo foi presentado polo voceiro local do BNG na Coruña, Xosé Manuel Carril, que destacou que a data do encontro non era casual, xa que coincidía co aniversario do Estatuto de 1936, intencionalidade que tamén trasladou ao recinto elixido, o colexio Curros Enríquez, “agora que o Ensino público está en perigo”. Carril dixo de 'Que se Lixe a Troika” que é “un libro para ler e levar á práctica”.
O acto foi convocado por varias organizacións, entre elas a CIG, a Asociación Cultural Alexandre Bóveda, a Asemblea de Desempregad@s, Ve-la Luz, BNG, Comités, Adega ou a Asociación de Veciñ@s de Monte Alto.
