Em Portugal há em marcha 118 orçamentos participativos (OP), uma cifra que põe o país entre os principais da Europa em quanto a esta ferramenta de participação e envolvimento da vizinhança. Segundo recolhem diferentes meios lusos, como Jornal de Negócios, em 2014 essa cifra era só de 30. Portanto, nestes três anos o número de orçamentos participativos multiplicou-se por quatro.
Os OP destinam uma parte do seu dinheiro a concretizar e materializar aquelas propostas que os cidadãos considera mais importantes. Das 118 experiências vivas em Portugal só 4 são consultivas, o que indica que os orçamentos participativos estão a serem tomado a sério por parte dos municípios que os impulsionam. Aliás, destes 118 OP, 30 estão centrados na mocidade.
"Isto tudo acontece num país que vive e viveu uma crise financeira fortíssima e que esteve sob assistência externa da troika que impôs novas regras de gestão às autarquias", salienta Nelson Días, do Observatório das Práticas da Democracia Participativa em Portugal, num depoimento pela rádio TSF. “Os cidadãos participam quando vêm resultados”, aponta.