A toma de posse de Bolsonaro é o começo duma nova era no Brasil, se acreditarmos no discurso do dirigente ultra. "Este é o dia em que o povo começou a libertar-se do socialismo", disse.
A proposta de Bolsonaro seria, portanto, rachar com a herança do PT, um partido de baseamento marxista mais que governou o país com politicas basicamente social-democratas (na época de Dilma Rousseff, com uma orientação no melhor dos casos centro-esquerdista). Com sua vitória o país teria sido libertado, disse o novo presidente, "do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto".
“Esta é a nossa bandeira e jamais será vermelha. Só será vermelha se for preciso o nosso sangue para mantê-la verde e amarela!", arengou à multidão que se congregou perante o Palácio do Planalto, em Brasília.
A chegada ao poder de Bolsonaro foi bem-vinda pelo presidente dos EUA, Donald Trump, quem vê na derrota do PT —o partido de Lula desafiou Washington ao privilegiar o relacionamento com Rússia, China e o Irão— a oportunidade de reforçar a sua posição estratégica no tabuleiro sul-americano.