Opinión

O insulto como argumento

[Nemésio Barxa]

O insulto, a mentira, a desinformação ou a redução ao ridículo sempre foram recursos empregados polos que carecendo de argumentos tampouco se distinguem pola sua inteligência ou imaginação para justificar alguma opinião ou manter um nível de seriedade. No reino da Hespanha são múltiples os exemplos de destacados políticos das altas instâncias que nos assombram com a mediocridade de seu discurso e a total falta de educação e respeito, já não só para o contraditor senão para o cidadão em geral. Do insulto não se tiram soluções. E para mentir também é precisa certa mesura. Pois, que credibilidade em geral nos pode oferecer o Sr. Casado quando é capaz de afirmar publicamente que em Catalunya há professores que a seus alunos que falam castelhano lhes impedem aceder aos banhos ou lhe metem pedras nas mochilas? Ou que o castelhano, hegemónico em todo o território do reino, periga na sua relação com o galego, euskera ou catalão. Ou quando busca confrontação polo idioma sem que exista conflito. Realmente é um insulto á realidade. Aqui o Sr. Feijoo já o mata direitamente.

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