Opinión

Romper con Espanha

Sermos Galiza solicita-nos resposta à pergunta Que significado tem 25 de julho para a Galiza? A contestaçom é óbvia: a reivindicaçom da existência da naçom, a sua determinaçom de pervivência e dignidade e, portanto, a disposiçom coletiva para ativar os mecanismos que fagam possíveis os objetivos propostos. Os embates que a data enfrentou desde 1919 para eliminá-la do calendário ou reduzi-la a evento folclórico som eloquentes sobre a significaçom do conflito que encarna.

Como independentistas, o Dia da Pátria é aliás umha jornada de luita que pivota sobre duas premissas essenciais: a reclamaçom da soberania política como conditio sine qua non de supervivência nacional e a conquista da independência através dum processo ruturista como única concreçom possível desta soberania. O status colonial e a inviabilidade estrutural de reformar ou democratizar o Estado espanhol em relaçom à questom nacional fam impensável umha outra soluçom.

Da nossa ótica, ambas premissas reclamam a definiçom dumha estratégia ruturista que combine, como mínimo, a conscientizaçom política de massa sobre a reivindicaçom nacional; a mais ampla e quotidiana autoorganizaçom social, como exercício efetivo do poder popular; a construçom nacional; a construçom das forças e alianças convocadas a ganhar estrategicamente o conflito de poderes com o Estado espanhol e das condiçons objetivas e subjetivas necessárias para o exercício da unilateralidade independentista; a supeditaçom dos aspetos eleitorais e institucionais da política às necessidades da perspetiva ruturista e a tensom militante como pedra angular de todo o processo.

O “Processo Trevinca” pretende dar umha concreçom a estas perspetivas gerais

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