Opinión

Sanidade pública

[Nemésio Barxa]

O artigo 43 da Constituição reconhece o direito á proteção da saúde pública, transferida atualmente ás comunidades autónomas. Foi elemento essencial no estado do bem-estar, mas agora bem-estar e saúde pública retrocedem clamorosamente na realidade social. O motivo é a firme decisão nos diversos governos autonómicos e central de potenciar a sanidade privada. Passarem os dias nos que a cidadania de este pais saia alegre e agradecida aos balcões a aplaudir aos sanitários para chegar agora a sucessos de agressões e insultos nos centros de trabalho, responsabilizando da deficiente e tardia assistência aos que são os primeiros danificados com umas políticas privatizadoras. Do desmantelamento da sanidade pública na Galiza com o PP e Nuñez Feijoo temos avondosos exemplos que se perpetuam, p. ex. no colapso da urgências no CHUS, dirigido pola prima de Nuñez Feijoo que a nomeu a dedo. E não digamos da descarada Presidenta da Comunidade de Madrid que levou ao caos as consultas extrahospitalarias, em PACs sem pessoal e com uso da tablet para diagnóstico, provocando greve de médicos, que não assume responsabilidade senão que culpa a contubérnios da esquerda.

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