Opinión

Petar na alma do povo

[Nemésio Barxa]

Deixava escrito Castelao, que neste editorial concretizamos num ataque mais dos sofridos por esta nossa nação, já desde a desgraça de aqueles reis chamados Católicos, tal vez porque também a Igreja foi insolidária com Galiza, que nos levou a passar fome, emigração, submissão, espoliação dos recursos naturais, desprecio da cultura e da língua nacionais, alagamento de vales vizosos, parques eólicos nos cumes mais representativos ou da rede natura, desmantelamento da frota pesqueira, ameaça da eólica mariña, desfeita das Caixas de Aforros, alta velocidade tarde e limitada, excluídos dos canles de distribuição do hidrogénio verde… serva para refrescar a memória não só do espoliado que também de que os benefícios forom para outros. 

Concretizamo-nos no ataque de Altri na Ulloa, com a conivência e apoio incluso económico dos Governos central e autonómico. Não vou mencionar todos os prejuízos que pode ocasionar, suficientemente conhecidos dos leitores de este jornal, refiro-me ao silencio ou marginalidade nos media, à atividade da Administração nos seus despachos e à rede clientelar, polo que resulta imprescindível manter no volume e no tempo a protesta popular e que temos que petar na alma do povo para conseguir um clamor total e unânime em toda a Galiza.

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