Opinión

Nascimento

[Nemésio Barxa]

Acordo no primeiro dia do Ano e não sei porquê penso que se para o tango "veinte años no es nada", para o povo judeu tampouco são nada os mais de vinte mil inocentes que assassinou em Gaza, pois ainda procura mais destruição e morte, e  quero imaginar também qual seria o reagir de todos aqueles que expuseram vida e família para salvar a milheiros de judeus da morte na Alemanha nazi, designadamente o diplomático espanhol Angel Sanz Briz, o empresário alemão Oskar Schindler, o médico galego-redondelá Eduardo Martínez Alonso o padre Marie-Benot... ao ver como seus salvados ou seus descendentes reagem do mesmo jeito e mais assanhados que os daquela seus aniquiladores. Regresso ao presente pátrio e matino sobre as eleições. Se uma inútil, frágil e muito difusa coligação de Sumar, Podemos e EU (não digamos por separado) não vai chegar á percentagem para entrar no Parlamento, só restar o voto de esquerdas que pode andar muito justinho. Em anterior editorial já alertava de como só um voto de progresso conexionado pode dar fim a os desgraciados governos de uma direita dependente de políticas e economias forâneas. Há opções de progresso para nacionalistas, galeguistas de esquerdas e de direitas e incluso para esquerdas espanholistas, não disgreguemos o voto em pessoalismos ou fantasias irreais.

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