Opinión

Memoria

[Nemésio Barxa]

O passado Dia da Galiza Mártir, no ato em Pontevedra, Ruben Cela obsequiou-me com um exemplar no novo colecionável da Fundación Galiza Sempre, "Represion contra o Nacionalismo". De justiça destacar a lavoura divulgadora  que vem desenrolando esta Fundación a través de suas publicações, mas neste caso concreto penso que é de particular interesse ao pôr de relevo, em apenas 17 paginas de cuidada impressão e entranháveis fotografias, a dimensão da barbárie fascista no 36 por comarcas e reviver e pôr nome a muitas das pessoas represaliadas num ato de justiça histórica que, como recolhe no seu limiar, a batalha pola memoria também é uma batalha polo nacionalismo, já que os mártires certificam a vontade de ser povo galego e a convicção de se valer por si próprio.

Um mínimo de 789 pessoas ligadas ao movimento nacionalista, são as que calcula X. R. Ermida, seu autor, sofreram represálias, torturas, prisão, exilio ou morte a mãos dos fascistas e golpistas no 36 e são merecedoras depois de 86 anos de silencio e incluso de afastamento social de suas famílias, que se divulgue seu sacrifício. Ao fim eram galegos cuio único reproche era o de amar a Galiza, que merecem sair do anonimato.

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