[Nemésio Barxa]
Finalizado o grande festival coreográfico-musical que representa a Eurovisión, com final que é um triunfo da solidariedade da cidadania europeia para com a invadida, massacrada e valente Ucrânia, numa votação mais com o coração que por sua valia, mas totalmente merecida, são várias as reflexões que me suscita.
A Eurovisão nada em 1956 para impulsar a reunificação europeia trás a segunda guerra mundial rematou por promocionar, branquear e lavar a imagem de alguns dos países participantes, todos europeus exceto dous totalmente alheios como Israel e Austrália, justificado pola pertença de ambos a uma União Europeia de Radiodifusão, porque Australia é membro associado e Israel de pleno direito?
Este ano vetou-se a presença de Rússia pola sua invasão a Ucrânia e o comportamento brutal, inumano, criminal, exterminador. Oportuna decisão.
Israel, foi desqualificado pola sua escassa qualidade e a conduta inapropriada de seu representante, depois de haver sido convocado. Porque se lhe convoca, trás décadas de opressão, exterminio e martírio sobre o povo Palestino, desobedecendo o mandato da ONU e que nenhum organismo internacional considere europeu?
