Opinión

Conexão ferroviária

[Nemésio Barxa]

Menos mal que inda queda Portugal. A resolução do Governo português, apostando pola conexão ferroviária do Eixo Atlântico (Lisboa-Porto-Braga-Valença) obrigou o Governo do Estado espanhol a dar continuidade ao corredor Vigo-A Corunha-Ferrol, fronte ao único enlace previsto de Lisboa-Badajoz-Madrid. A cidade mais importante de Galiza, a de maior povoação, com um potente comercio e indústria, fica punida no que a conexões ferroviárias respeita, especialmente no atinente à sua ligação com Madrid.

Nas últimas propostas fala-se da línea Vigo-Compostela-Ourense-Madrid ou bem, como alternativa Vigo-Cerdedo-Ourense. Em qualquer caso uma volta importante de 100 km e no caso da variante Cerdedo 50 km e obras de montagem da via férrea.

Tendo em conta que o eixo atlântico exige uma saída Sul a Vigo até Tui, evidentemente a meio de um túnel, há uma Plataforma social que propõe com muito sentido que a conexão Vigo-Ourense-Madrid enlanzasse na saída Sul de Vigo, nas proximidades do Porriño, e seguindo um traçado a través de Mondariz (já em parte imaginado por Peinador para a tranvia Vigo-Mondariz) até as proximidades de Ourense, na línea Compostela-Ourense, total 86 km de recorrido e pouco mais de 25 m de tempo. Estamos a tempo de pensa-lo.

Comentarios