Opinión

Vacina-te

A crise sociossanitária do Covid-19 está a servir para visibilizar para onde levárom o nosso serviço público de saúde as políticas neoliberais aplicadas polo governo de Feijó.

Um sistema sanitário que perdeu à volta de 1.000.000€ no seu orçamento na última década. Uns cortes que levárom à perda de mais de 700 camas hospitalares ou de recursos humanos, com uns 3.000 trabalhadores menos. Que suprimiu o financiamento de várias centenas de medicamentos de uso comum, restringiu o acesso a fármacos de custo elevado como os da hepatite C, ou incorporou o copagamento sanitário para as pessoas reformadas. As listas de espera ou os colapsos das urgências som outras das conseqüências desta política sanitária.

Umha política planificada para destruir o nosso sistema público de saúde, com o PP a teimar na introduçom da gestom privada dos hospitais e centros médicos, fazendo de um serviço público um grande negócio lucrativo para a multinacionais, construtoras, fundos de investimento ou entidades financeiras. Sobram exemplos: a construçom e parte da gestom do Álvaro Cunqueiro de Vigo, a privatizaçom dos serviços de Hemodiálise, o Laboratório Central da Galiza, a gestom da História Clinica e a Receita Eletrónica, a Central de Marcaçom de Consultas, a logística e manutençom de equipas, a esterilizaçom do instrumental e em grande medida o I+D+I. Quase 40% da atividade dos Hospitais privados vem derivada do SERGAS.

Venhem tempos duros, mas também de mobilizaçom e luita para impedirmos mais retrocessos e erguer umha alternativa. Só temos de procurar umha vacina contra o pior dos vírus: o capitalismo.

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