Opinión

Solidariedade

Aquelas que nom assumimos o status quo do regime de 78 temos sempre presente as barbaridades antidemocráticas com que os sucessivos governos espanhóis tentárom e tentam varrer a dissidência política. Nas últimas semanas conhecemos um novo episódio, com certeza, nom o último, da infámia que caracteriza o regime bourbónico, cuja essência autoritária nom muda nem com “populares” nem com os autodenominados “socialistas”: A petiçom de 102 anos de prisom para as e os doze militantes de Causa Galiza e Ceivar processados na “Operación Jaro”. Entre 6 e 12 anos para cada militante por fazer política.

Mais um processo que pretende a aberta criminalizaçom do independentismo e a possível ilegalizaçom de Causa Galiza e Ceivar. Um processo político-judicial que tenciona impedir que umha parte do soberanismo galego organizado poda exercer livremente a sua atividade política.

A Espanha “Una, grande y Libre” teima em nom compreender que o anseio da autêntica liberdade nom pode ser encarcerado.

 
Cumpre exercemos, mais umha vez, a solidariedade ativa. Por saúde democrática devemos dar umha resposta maciça à demofobia espanhola. Umha resposta coletiva e sem fisuras que denuncie a estratégia repressiva e de exceçom com que o Estado espanhol encara os movimentos soberanistas. No próximo 16 de fevereiro temos umha boa oportunidade de o fazermos lotando de solidariedade a manifestaçom nacional que percorrerá as ruas de Compostela. Vemo-nos lá.

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