Hoje igual que ontem e poderia seguir sendo amanhã

Muito por fazer para um Governo galego e progressista para Galiza, que endireitasse a decadência económica e social das três legislaturas passadas. E seria bom analisar agora todo o perdido e que, de não mudar, a senda inevitável leva ao esvaecimento. Nos 14 anos de Governo maioritário do PP à frente da Xunta há fitos negativos de tanta importância como a desfeita das caixas de aforros, amparada e impulsada por Núñez Feijóo, que entregou o aforro galego a preço de saldo a um banqueiro venezuelano que fixo as Américas na Galiza; mas os galegos ficamos sem edifícios emblemáticos, vida cultural, sistema financeiro, etc. próprios, que nunca entendi como o povo galego podo perdoar. Mas, não esqueçamos. Pagos e contratos Não sei por onde começar. Ponhamos a sanidade pública, vítima propiciatória do Sr. Feijóo entre familiares e amigos. Debilitou e privatizou o sistema sanitário público galego, recortando recursos sanitários públicos do sistema, reduzindo a atenção hospitalaria, fechando camas e incrementando as listas de espera, eliminando três áreas sanitárias, desmantelando a Atenção Primaria, fechando vários centros de saúde rurais, privatizando recursos estratégicos do Sergas, cedendo parcelas rendíveis da gestão clínica a multinacionais geralmente estrangeiras, favorecendo a contratação de seguros de saúde ou de acudir a centros privados. Resulta curioso que entre as empresas beneficiadas com a externalização de serviços na sanidade pública se acharam nomes como Eulen, dirigida pola sua irmã Micaela, que recebeu mais de 40 milhões de euros em contratos públicos, ou as empresas, como JFOil, de Dorado (sim, esse narcotraficante que Feijóo tem esquecido mas com o que viajava, se fotografava e fazia negócios) ás que tinha adjudicado contratos de combustível para o Sergas. Todos os familiares e amigos que aproveitavam as possibilidades que lhes permitia a Administração Pública eram agasalhados com cargos importantes de conselheiros, presidentes de Autoridades Portuárias, cadeiras em conselhos de administração, etc., sem importar que fossem legos na matéria. Panda de corruptos, muitos deles com contas nos Julgados. Ou os pagos indiscriminados a rádios e jornais por mais de 47 milhões de euros (dos que foi teimosamente excluído Nós Diario). Um informe do Conselho de Contas de Galiza manifesta que a administração paralela do Sr. Feijóo deixou na Galiza uma dívida de 558 milhões Um informe do Conselho de Contas de Galiza, organismo que fiscaliza a atividade financeira da Xunta e de prevenção da corrupção, manifesta que a administração paralela do Sr. Feijóo deixou na Galiza uma dívida de 558 milhões de euros, no que a Administração pública chama entidades instrumentais (vulgo chiringuitos, fundações e agencias). Dados que figuram em documentos oficiais e que foram amplamente (no possível) divulgados na imprensa, da que os obtenho. Os grandes projetos como o do naval com Pemex que ia salvar uma empresa emblemática como Barreras e que rematou com a desaparição de esta empresa e com o diretivo, com o que Feijóo chegara a acordos, na cadeia em Mexico. Em prejuízo da cidadania Informes igualmente fidedignos falam de que durante os três mandatos de Feijóo mais de 700.000 galegos são pobres, 430.000 pensionistas vivem na pobreza, as rendas do trabalho caíram dous pontos e outros dous pontos as rendas do capital. Mas reduzem a carga impositiva para as rendas mais altas. O abandono do rural e a defensa das macrogranjas assim como autorizar duplicar a produção á macrogranja que contamina o embalse das Conchas (afortunadamente impedido polo TSXG). No atinente à Educação foram fechados 146 centros educativos, 866 docentes menos que ademais perderam 16% de poder aquisitivo nos seus salários, a queda nos orçamentos autonómicos relativos à Educação é do 4% e reduziu-se em 20 milhões as ajudas a bolsas educativas, enquanto se incrementava o número de concertos e financiamento do ensino privado. E sempre com a questão do idioma como referente a bater, ainda que infrinja obrigas adquiridas ou convênios firmados. É um resumo da desfeita e aproveitamento dos recursos públicos em prejuízo da cidadania por parte dos governos do Sr. Feijóo. A análise do que foi é fácil e se miramos ao futuro vemos como o pretendente Sr. Rueda, co-participe na desfeita relatada, nos poucos meses de Governo mostra uma governanza continuísta e que todo o resumido seguirá a suceder se não paramos a arrogância do PP. Para isso precisamos que todas as forças progressistas rentabilizem seus votos em aqueles partidos com mais possibilidades.