Filipe Jacinto Nyusi lançou as suas sugestões sobre o bloco lusófono na conversa com a Rádio ONU, antes de discursar na 71ª Assembleia Geral das Nações Unidas.
Cooperação
"Vamos continuar como estamos mas não gostaríamos de ter uma CPLP teórica. Devia ser realizadora. As trocas comerciais, por exemplo, deviam ser concretas. A cooperação económica deve ser verificada. Nesta fase, estariamos ainda a consolidar a nossa união, porque os encontros não deveriam falhar. As agendas têm de ser firmes."
O chefe de Estado moçambicano destacou ainda a importância do idioma no vínculo entre os países da CPLP, mas disse haver outros fundamentos que podem ajudar a promover avanços.
Oportunidades
"A língua é a que nos une, mas não é essencial porque nós tradicionalmente somos povos que já nos conhecemos e convivemos. Temos é que a nível de governos desenhar programas concretos e exequíveis, ver a monitoria e avaliação concretas e se exploramos todas as oportunidades que os nossos países têm." Moçambique tenta criar parcerias para dar maior autonomia para mobilizar investimentos para o país.
A língua é a que nos une, mas não é essencial porque nós tradicionalmente somos povos que já nos conhecemos e convivemos
De acordo com o presidente, a ideia é impulsionar áreas para um progresso sustentável inclusivo, para a criação de infraestruturas e promoção de avanços em áreas como saúde, educação e energia.
Fonte: Rádio ONU/Elaboração própria