Costa anuncia a reforma da política florestal

O balanço de vítimas mortais nos incêndios em Portugal alcança já as 38 pessoas

38 pessoas mortas e 7 feridos. Ese é o balanço a esta hora dos pavorosos incêndios registados nos últimos dias em Portugal. O primeiro ministro, António Costa, dirigiu-se ontem à nação. Não assume responsabilidades em forma de demissões no seu gabinete, mais si anuncia mudanças imediatas da política florestal.

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photo_camera Um carro foge à beira de montes queimados

O Governo português vai assumir responsabilidades pelos incêndios, mas não em forma de "demissões", mais si de "soluções". Estas têm de virem por uma reforma da política florestal e de ordenação do território no país. Assim o disse ontem o primeiro ministro, António Costa, que dirigiu uma mensagem televisiva ao povo.

“Depois deste ano nada pode ficar como antes”, disse Costa, quem tem em mente pôr em andamento as propostas da Comissão Técnica Independente que está a estudar a mudança do modelo de prevenção e combate a incêndios. “Está na altura de reformular o nosso modelo. Precisamos de um sistema de prevenção melhor e melhor sistema de combate aos incêndios”, enfatizou.

Essa CTI formou-se após o grande incêndio do começo do verão em Pedrogão Grande e parte das suas propostas hão ser levadas a um Conselho de Ministros extraordinário a se realizar o vindouro sábado. A constituição desta CTI foi proposta pelo principal partido da oposição -o direitista PSD- e para a sua formação foram recrutados destacados membros da comunidade científica portuguesa.

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