Opinión

Em resumo

Falou o alcalde de Vimianço, e falou claro: "Teremos que ir rompendo com estas cousas". Com as litúrgias que convertem a política num sacerdócio: a procissom do dia da pátria, Santo Castelao, Santa Rosalia..." Ao final isso é o que sectariza", revelou.

Por falta de ocasiom, que nom provavelmente de vontade, deixa sem esclarecer o alcalde se, por mor de nom cairmos no sectarismo, teremos de romper também com outras litúrgias. Com a do 8 de março e a do 1º de maio, por citar apenas duas das mais importantes procissons anuais? E nada nos di sobre o resto do santoral. Será que teremos de romper também com Santo Ánxel Casal e Santo Alexandre Bóveda? Com os Mártires de Carral? Com Mendinho e Martim Codax? Com toda a santa companha canonizada no Alba de Grória? Com todas as mulheres e todos os homens que passo a passo, com esforço, ánimo e coragem, forom construindo esta pátria que sonharom galega e soberana?

Será que teremos de romper também com Santo Ánxel Casal e Santo Alexandre Bóveda? Com os Mártires de Carral?

Limparmos a fondo memória e coraçom?

Ficarmos página em branco para nela outros inscreverem os seus próprios santos?

Esse pode ser, Sr. Alcalde, um programa de bons resultados eleitorais. Mas nom é tam fugaz galardom o propósito que guia o melhor dos nossos afáns. Para nós, San Cervantes é vizinho admirado e respeitado, mas nom santo do nosso santoral. E nom queremos que o nosso povo tenha que correr com o dispêndio da sua litúrgia.

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