Opinión

Torpezas

[Nemésio Barxa]

Os políticos e a política perderem o favor do público, de seus votantes, que os consideram aproveitados ou de pouco fiar; a gente vai à política, que é a arte de medrar, a resolver sua vida e, como disse algum político do PP num ato de sinceridade, a fazer-se ricos. Da honestidade do político se duvida, em alguns casos injustamente, mas sempre há o recurso aos tribunais (também questionados). A capacidade intelectual e moral de quem se dedica à política são circunstâncias que deveriam primar para a eleição, e já vemos que da intelectual temos poucas notícias, pois a maioria no Congresso ou Senado som mudos, só importantes à hora de votar e já se sabe que quando o vozeiro do partido ergue os dedos assim é "sim" e se os ergue do outro jeito é "não".

Às vezes o tema é tão importante ou discrepante que durante dias anteriores reproduzisse nos médios e no próprio debate (ou doutrinamento) interno do partido. O congressista nada tem que pensar, só meter na cabeça que seu voto deve ser "sim" ou "não". Pois bem, como é possível que haja congressistas que equivoquem o sentido do voto, incluso em decisões transcendentes? Ou ficam distraídos ou som baldinhos e parvinhos ou sofrem ataques de amnésia ou não entendem nada do que ali se trata. E em todo casso deveriam ser imediatamente destituídos.

Comentarios