[Nemésio Barxa]
Som feras. Feras da pior espécie, das que matam por vingança, por dominar, por impor sua vontade, que disfrutam ou indiferentes à dor que causam. Não som feras selvagens que matam só para comer ou para defender-se. Som feras sanguinárias contra pessoas inocentes e indefensas. O povo palestino tem que sofrer a barbárie da fera israelita que utiliza todos os médios para destruir e matar, bombardeios, fome, sede, impedir que podam receber ajuda e incluso assustar, também matando, aos bons samaritanos que tratam de achegar comida; o assassinato dos membros da ONG do chef José Andres tinha só como finalidade dissuadir às ONG de levar ajuda mínima vital aos famintos palestinos, às crianças que morrem de fome, aos pais e mais que carecem de qualquer tipo de alimento e morrem também de desesperação ao não poder paliar a fome de seus filhos. Crimes de guerra dos que o povo judeu é agora protagonista e que o resto dos governos maioritariamente condena, mas nada efetivo fazem por evitar o genocídio. Não parece que sirva de muito que grande parte de cidadãos do mundo rejeitemos esses modos, esse massacre, se os governos não perdem o medo à fera que ameaça a quem mostra desconformidade e não conseguimos que essa direita mais insolidária seja capaz de compreender a magnitude do extermínio palestino e se some à exigência pola paz.
