Opinión

Menospreço

[Nemésio Barxa] 

Assusta a falta de cordialidade com que o Governo central, que impõe o uso do castelhano, trata os idiomas das nações periféricas, designadamente os galegofalantes. Nem nestes tempos de desassossego respeitam o idioma de cada nacionalidade, base sociológica e identitaria. O Governo central, defensor a qualquer custo do soberanismo do idioma castelhano, pretende impedir a entrada da Galiza na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, assento da lusofonia, candidatando-se como Espanha quando a sua língua maioritária e preferente é diferente da galego-portuguesa, que oprime. Um degrau mais no propósito de obstaculizar o normal evoluir do galego afastando-o do seu território idiomático natural, tomando decisões em matéria na que se mostra como inimiga e na que parece ter conivência da Junta do PP que com a sua submissão ao acordo do governo central arromba um acordo unânime do Parlamento da Galiza. Nada impede manter a candidatura galega e temos solidariamente que pressionar pola identidade e dignidade do galego

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