[Nemésio Barxa]
Tratando os temas mais perigosos num hipotético futuro governo liderado pola ideologia da direita, começo, pola cercania dos atos de seu Orgulho, polo coletivo Lgbti.
O PP, cinicamente, é capaz de definir se como partido comprometido com as políticas que fão frente á lgbtifobia ou incluso sacar a vergonhosa e esperpéntica comparecência do Sr. Maroto (ilustre político PP, declarado homossexual, casado com outro varão em festiva cerimónia apadrinhada polo Sr. Rajoy e cúpula do partido, o mesmo partido que impugnava ante o TC estes matrimónios) avaliando a defensa do coletivo polo seu partido, claro que ele cobrando. Mas o certo é que sempre puxo reparos às conquistas legais e sociais do coletivo e agora, no seu colegueo com VOX, com feitos inequívocos como o recurso contra a lei trans, a proibição de bandeiras arco da velha e concelherias de igualdade, reformas de leis trans e eliminação do matrimonio, adoção ou cambio de sexo, negar apoio à declaração institucional no Congresso dos Deputados em favor de luta contra a lgbtifobia, comparação de gay com pedófilo e aqui mesmo, no Parlamento galego, opor-se a desenrolar a lei autonómica de não discriminação ao coletivo LGTBI.
Qualquer membro do coletivo Lgbti que nas próximas eleições entregue seu voto á direita (PP ou VOX) vota conta ele mesmo, contra seus direitos, sua projeção social e seu futuro de vida ou o direito de outros para não ser discriminados.
