Opinión

Ensino

[Nemésio Barxa]

Começa o novo curso escolar com as mesmas eivas dos anteriores no ensino público, acrescentadas pola crise económica e sanitária e polos novos recortes que pretende impor a Xunta em “ratios” na distancia nas aulas e no professorado e quadros de pessoal nos centros de ensino, segue a fechar escolas no rural mentras tem aulas saturadas na cidade em detrimento da qualidade e possibilidades da docencia e também da cacarejada política de repovoação no rural, alem dos problemas de saúde por contagio ao reduzir o distanciamento entre alunos para aforrar em docentes. Recortes que se reflictem no despedimento de 1000 profisionais de reforzo (ao reducilos de 2.200 a 1.200), unido ao anunciado recorte de 7 docentes no IES de Ribeira e ao rejeitamento do Presidente de Xunta para estabelecer um sistema de livros gratuitos. Só crecem as ajudas aos colegios concertados. E digo eu, que passaria se os nenos fossem conscientes de que, mentras para o ensino público todo é miseria, com os impostos que pagam seus pais se financia o deslocamento de uma nena ao estrangeiro para educarse a corpo de princesa num colegio do mais elitista de Europa? Não seria mais democrático robustecer o ensino público?

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