O 17 de decembro, a AGAL organiza unha lectura continuada de Ensaio sobre a cegueira para homenaxear Saramago. Un acto que comezará ás 9.30 horas no CGAC e que concluirá pasadas as 23.30 horas.
A AGAL informa de que xa se inscribiron máis de cen persoas, entre as que cita o secretario xeral de Política Lingüística, Valentín García, a portavoz do BNG en Compostela, Goretti Sanmartín, e a deputada do PSOE Noa Díaz.
Tamén participarán da lectura “pessoas do mundo académico e cultural como Elias Torres, Encarna Otero ou a cineasta Margarita Ledo Andión”, así como a viúva do escritor homeageado, Pilar del Río.
“A entidade decide assim aproveitar a experiência acumulada na leitura pública que no ano passado organizou em homenagem a Carvalho Calero, mas este ano polo centenário do nascimento de um dos autores mais lidos na nossa língua”, explica a AGAL.
A obra, o autor e o espaço
Nun comunicado de prensa, a AGAL expón que Ensaio sobre a cegueira “é um dos livros mais lidos de Saramago na Galiza, pois a sua publicaçom três anos anterior ao Nobel foi considerada por muitas pessoas determinante para a receçom do prémio”. “Mas, para além disso, acabados de sair de uma pandemia, esta é uma obra que nos convida a refletir com toda a crueza sobre situações que podem alterar completamente as nossas vidas, provocando até o colapso das estruturas sociais”, acrecenta.
Saramago, lembra a AGAL, “vinculou-se à Galiza em várias ocasiões, uma delas através da própria Associaçom Galega da Língua, pois ele chegou a participar fisicamente num dos seus congressos”. En Compostela “recebeu o primeiro prémio após o Nobel, o São Clemente, por parte dos alunos e alunas do Instituto Rosalia de Castro”.
En relación ao espazo escollido, o CGAC, a organización sinala que “é um dos símbolos da união galego-portuguesa através do seu arquiteto Álvaro Siza”.
A AGAL agasalla as persoas que participen da lectura cunha camisola editada de maneira exclusiva para a homenaxe, co slogan empregado para a divulgación da que é unha das obras máis celebradas de Saramago: “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”.
