[Nemésio Barxa]
Palavra desacougante em boca do Presidente de um governo de um Estado ocidental, democrático (mais ou menos), profundamente religioso (tal vez por isso) e membro da ONU; a vingança não é própria de homens civilizados, de governos ou aparelhos do Estado com império da justiça. Poderia anunciar o peso da lei ou justiça, perseguição dos criminosos, pago de culpas, mas vingança exclui justiça, volvemos à barbárie, ao medievo.
E certamente o chefe do governo israelita e seus aliteres praticam a vingança contra todos os habitantes, civis, homens mulheres e crianças, que manteiem confinados na franja/prisão de Gaza, muitos deles talvez contentos com a atuação de Hamas, mas sem ter intervenção alguma nela, pessoas totalmente inocentes que mal vivem fronte á vesânia do Estado de Israel e a indiferença do resto do mundo ou que presta ajuda moral e material ao Estado sionista na execução da vingança (o chefe da OTAN recomendando a Judeia que não se passe no castigo ou o presidente de USA enviando um forte aporte militar para segurar a vingança).
Não justifico a atuação de Hamas, que a rejeito ainda que a compreendo; ao cabo um grupo em luta por recuperar seu território, que alguns qualificam de terrorista, com um Estado que atua como um terrorista supremacista e genocida.
