Opinión

Linguas

[Nemésio Barxa]

Saímos do primeiro chanzo angustioso; temos um Congresso constituído com uma Mesa na que há maioria de representantes progressistas. E com uma vitoria pírrica (a meu ver) e mais testemunhal que outra cousa: por fim as línguas cooficiais poderam-se empregar em pé de igualdade com a dominante castelhana. Reivindicação galega que na anterior legislatura teve uma resposta negativa quando o único deputado galego (de Galiza havia mais), Néstor Rego, foi chamado á ordem pola Presidente (PSOE), Sra. Batet, ao expressar-se em galego.

A Presidente da nova Câmara, também PSOE, deixou muito claro desde o inicio que as quatro línguas do Estado espanhol são de uso normal no Congresso (insisto, Congresso, pois no Senado, a Câmara Territorial, seguem vetadas); porque mudou o PSOE de critério? Porque o exigiu um grupo nacionalista (ERC) que achegou votos necessários, que também contarem com o apoio do único deputado galego, pois neste nosso país não fomos capazes de constituir no Parlamento do Estado um grupo jeitoso e forte.

Para quando? Oportunidade nas próximas eleições autonómicas para conseguir algo, mais que testemunhal: galego na escola, nas Administrações, nos médios de comunicação, na vida diária. E mentras apostar sobre que deputados da Galiza intervirão alguma vez em galego.

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