Opinión

Ano Santo bis

[Nemésio Barxa]

O Ano Santo é um evento que reforça a economia de Galiza, proporciona horas de reflexão no caminho e vai muito mais alá do estritamente religioso.

Com essa filosofia a Irmandade dos Vinhos Galegos, associação de homens amantes de Galiza, suas gentes, seu território e sua fala, unidos na defensa do vinho, acode a Compostela ainda que entre eles haja cristãs, ou crentes, ou praticantes, também exceptivos, incrédulos, indiferentes ou incluso ateos, mas que sentem reconhecimento ao Senhor Santiago, conhecedores da historia e incluso da lenda. Porque além da lenda ou da realidade, a invenção de sua sepultura, a notícia de seu magistério, supujo um impulso importante no mundo, na economia e no sentimento para nosso povo. Lembram-lhe na sua oferenda que o vão cumprimentar na maior catedral românica de Ocidente, que levantou o Reino de Galiza. Como gentes de paz são romeiros que chegam a visitar ao Santiago evangelizador, peregrino, predicador não ao invento de monarcas castelhanos numa batalha, como pouco, duvidosa, na que espada em mão decapitava muçulmanos igual que Herodes o mandou decapitar a ele; que o acompanhariam no sofrimento e não nas cavalgadas guerreiras, tal vez inventadas, matando inimigos, das que se excluiu voluntariamente nosso rei Afonso VIII.

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