Opinión

Alba de Gloria

[Nemésio Barxa]

Tenho um sonho de acordar uma manhã, preferentemente um 25 de julho, com a Alba de Gloria, que relatou Castelao, conseguida. Sei que é um sonho, impossível já pela minha idade, mas renovou-me a ilusão quando da Agrupação Cultural O Galo responde ao meu sonho confirmando que tambem eles tenhem a ilusão e que por isso cada ano organizam os atos de subida ao Monte Sacro e leitura do Alba de Gloria, no que teimosamente insistirám até que se cumpra, e que se cumprirá passem 200 como 300 anos.

Que a Galiza da dignidade, a Galiza identitária, vos abençoe, porque poderei levar comigo vossa ilusionante promessa ao mundo do esquecimento. Mentras tanto hei agasalhar, como todos os anos, a minha nação galega o dia 25, na inmorrente Compostela, berrando muito alto “Galiza Nação”, contraposto aos interesses religiosos e centralistas que nos uniformizam, nos desgaleguizam e colonializam.

A vaca que desde sempre come na Galiza segue a ser ordenhada em Madrid e os galegos precisamos tomar consciência de que só nós seremos capazes de aproveitar o nosso e manifestá-lo assim na rua.

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