Opinión

A fortaleza do 24

Há alguns dias tivem a oportunidade de manter umha conversa com um militante da AMI, estudante na faculdade de História em Compostela, falamos sobre a necessidade de trabalhar e de como fazê-lo no processo soberanista-independentista que precisamos transmitir pelo Pais inteiro e após alguns dias mantivem a mesma conversa com umha companheira, para além de amiga e militante da Galiza Nova, também estudante da mesma Faculdade.

Há alguns dias tivem a oportunidade de manter umha conversa com um militante da AMI, estudante na faculdade de História em Compostela, falamos sobre a necessidade de trabalhar e de como fazê-lo no processo soberanista-independentista que precisamos transmitir pelo Pais inteiro e após alguns dias mantivem a mesma conversa com umha companheira, para além de amiga e militante da Galiza Nova, também estudante da mesma Faculdade.

"Falamos sobre a necessidade de trabalhar e de como fazê-lo no processo soberanista-independentista que precisamos transmitir pelo Pais inteiro"

Nom achei diferenças na sua estratégia, nem também nas suas conclusons, pode ser que as táticas diferissem um pouco -séria louvável que fossem quem de as combinar-. Mas nom é verdade que nas nossas próprias organizaçons utilizamos táticas bem dispares, nom sempre acaidas no ponto, alicerçadas isso sim por mecanismos diversos que, por vezes, as fai falhar e ao invés outras dan-nos azos para seguir a trabalhar?

Som a mesma juventude, nom precisamente filh@s da classe operária, nom obstante som juventude conscientizada, muito conscientizada, ainda nom doméstica, que palavra terrível fugi d@ s domesticador@s, pessoas cansas, que só oferecem rolo e nengumha praxe que ilusione às maiorias sociais, que só gostam de cantos de sereia nos seus ouvidos, apoltronados algum /as em cadeiras que som, pam para hoje e fome de manha, outr@s inserid@s em debates infernais dum purismo que, trasnoitado faz rir a mais de umha..., e ainda estám @s que pensando que silandeiros, humildes, conquistarám o postinho algum dia. Que pequenas som por vêzes as metas de conquista.

Esta mocidade galega organizada, sabe muito bem de tudo isso, olha para nós e percebe o caminho que deve seguir, de certo que o mais dificultoso. Ela tem claro que o povo organizado deve juntar forças para combater tanta destruiçom para  a nossa Pátria. Mostram-me que nunca se deve falar de resistência -perigosa palavra também- senom de combate. Tenhem razom, tenhem razom. Escuito e aprendo, reflexiono e medro.

Lem mais do que o suficiente, a uns/as da-lhe pelos/as ortodox@s e outr@s tiram mais pelos Owen Jones. É quase que imprescindível ler os dous. A Owen Jones eu ainda o descobrim este ano, que prazer ler a "A endemonhizaçom da classe operária"

"Acavam-nos de dar uma leiçom de maturidade com uma convocatória unitária este 24 de julho"

Acavam-nos de dar uma leiçom de maturidade com uma convocatória unitária este 24 de julho.

Abstenham-se de ler esta achega tod@s aqueles que pensem num graças a quem? Quem pôs mas? Mira a chorrada que disse aquele/la? O que luitamos para que tudo  fosse assim? Vai ser que nom houvo nem aburrida retórica, nem salvadores/as de pátrias; só houvo uma mocidade galega exemplar da que nom  canso de aprender todos os dias.

Eu essa noite vou  manifestar-me com eles/as, tu que vas fazer? 

Comentarios