Opinión

Reflexões

Próximo ao dia de reflexão e á vista das enquisas que correm sobre intenção de voto, ma assalta o temor de que de reflexão pouca e de que se com tudo o que cai há gente disposta a votar PP ou PSOE malamente vai ser útil o sábado de reflexão.

Próximo ao dia de reflexão e á vista das enquisas que correm sobre intenção de voto, ma assalta o temor de que de reflexão pouca e de que se com tudo o que cai há gente disposta a votar PP ou PSOE malamente vai ser útil o sábado de reflexão.

Do mesmo jeito que discrepo do conto da direita de que todos nos vivemos acimas das nossas possibilidades e por isso veu a crise (mais bem governos e entidades bancarias nos endividarom acima das nossas necessidades) tampouco penso que os partidos do bipartidismo nos enganem, nem ainda que nos deixemos enganar; somos nos proprios os que nos enganamos e asim ficamos tendo o que merecemos.

"Votantes do PP, que vendo reduzidos seus votantes ainda tenhem muitos, voçes som conscientes de que votar ao PP é dar um voto positivo ao seu jeito de governar?, á subida de impostos, ao paro ao resgate aos Bancos (ou Caixas de Afooros) a cargo do contribuintes..."

Alguns nom-o merecemos, mas por aplicação das maiorias o sofrimos igual, ainda sem merecelo.

Senhores votantes do PP, que vendo reduzidos seus votantes ainda tenhem muitos, voçes som conscientes de que votar ao PP é dar um voto positivo ao seu jeito de governar?, á subida de impostos, ao paro ao resgate aos Bancos (ou Caixas de Afooros) a cargo do contribuintes... que é dizer SIM  aos recortes em Sanidade, no ensino, nos salarios, nos direitos sociais, nos direitos das mulhres... é dizer SIM a novos privilegios para as clases governantes, para a empresa privada, para interferencias nos procedimento judiciais, para umas medidas económicas que nos fagam á maioria mais probres; é votar SIM a uma politica antigalega e umas medidas económicas que acabrom com nosso agro, com o leite, com a pesca, com os asteleiros e que muito em breve faranos totalmente depedentes de vontades ou necessidades alheias e sujeitos a seu caprichos.

Não é melhor a proposta dos sehores votantes do PSOE, que ainda residualmente mantenhem um nicho de votos, que com suas politicas nos levarom a uma situação de empobrecemento que foi diligentemente administratada polo PP para sumergirnos na miseria. Tambem votarlhes é votar SIM á congelação das pensões a queda da economia, á corrupção ao desgoverno e ás lotas tribales e de intereses.

Em qualquera dos casos, Galiza sairá perdendo. E tudo o que as empresas tenham de benficios na nossa terra deixará as ganancias fora, sem que os galegos nos podamos aproveitar do nosso e seguiremos emigrando, como nos tempos de Franco a quem a direita tanto quere e tanto extrana.

"O Sr. Millan Mon manifesta num mitim que não fala galego por "le da vergüenza el gallego que sabe";  se sinte ese total desprecio pola nossa fala que fará dos anceios dos labregos, dos marinheiros, dos armadores e, em geral, de todo o resto das gentes e cultura galegas".

Eu não podo pensar que haja tanto pessoal favorecido polo governo actual e pola sua política económica; porque não podo matinar que os perxudicados com esta política podam votalos de novo e muito menos comprovado que não há renovação nem de ideias nem de pessoas, que, excepto dous, praticamente os candidatos som os mesmos que na anterior legislatura, os que não querem perder seus privilegios de viajar em busines  ainda que com o importe do seu bilhete se poda atender a um dependente, que não querem renunciar ás suas ventajas fiscais, ainda que puderam contribuir a proporcionar atenção médica a nenos e velhos, que manipulam dietas e gastos de viagem ainda que seu montante puder ser mais útil para aplicar a um ensino universal. 

E ja nada digo do que pudera afectar directamente a Galiza. Asteleiros fechados, despejos de vivendas, roubado nosso capital financieiro sem nenguma compensação, preferentistas na miseria e sem noticias de que politicos ou banqueiros compensem aos afectados; industrias lácteas desaparecidas...

Amostra do seu amor á terra: o Sr. Millan Mon, que vai de primero galego na lista do PP manifesta num mitim que não fala galego por "le da vergüenza el gallego que sabe"; não sinte vergonha de ser filho desta terra a não saber falar o idioma proprio do país; se sinte ese total desprecio pola nossa fala que fará dos anceios dos labregos, dos marinheiros, dos armadores e, em geral, de todo o resto das gentes e cultura galegas.

Ninguem de fora vai vir que arregle nossos problemas. Os de fora, ou os que sendo da casa someten seu sentimento aos que venhem de fora, não vam tirar este país da sumição aos poderes (económicos e políticos) foráneos. Numa UE caduca e injusta, se for preciso mantela sería para conseguir um profundo cambio, que não lograremos com os de sempre; defendamos a Europa dos povos, única que pode sacarnos deste marasmo e votemos aos que desde a nosa terra, sem dependencia extrana, defenden nossos valores e nossa dignidade como povo.

Quinta do Limoeiro, maio 2.014

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