Opinión

Sanidade pública

[Nemésio Barxa]

Desde que Feijoo chegou á presidência da Xunta, foi implacável, sem presa mas sem pausa, a sua estratégia de depauperação da Sanidade Pública, fechando camas e acrescentado as listas de espera que forçam os enfermos a acudir á sanidade privada para obter a atenção que precisam, favorecendo não só a deriva de pacientes a hospitais privados senão também a contratação de seguros também privados.

Segundo um informe do Público (de Juan Oliver e Beatriz Asuar) e outro do IGE, entre os anos 2008 e 2019 eliminou-se o 10% das camas que funcionavam antes da chegada de Feijoo á Xunta, sendo a ratio de camas hospitalarias em 2019 de 3,3 por 1.000 habitantes (a OMS recomenta 8/10 mínimo) e as listas de espera cirúrgicas medraram mais do 17%. Faltam pediatras, radiólogos e, como sinala a Asociación de pacientes e usuários do CHUS, “continuam a solicitar estudos á sanidade privada num alarde claro de precarizar os serviços de titularidade pública em favor dos operadores económicos privados”. Os psicólogos da sanidade pública reclamam mais orçamento para a saúde mental que permita equidade no aceso á atenção do cidadão e que não dependa do teu bolso, com especial prevenção do suicídio. Solidariza-te para que o Estado destine á Sanidade pública o 7% do PIB.

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