Opinión

Racismo

[Nemésio Barxa]

Sempre estive na luita pola igualdade e ainda que não são futeboleiro gostei de que o partido amistoso entre as equipas de Espanha e Brasil se identificasse como antirracista e pola igualdade. Não considero racista os cidadãos de este Reino tradicional y de las Jons (forom racistas os reis chamados Católicos), mas bem há uma certa desconfiança perante o diferente. No futebol, já se sabe, sempre houve excessos verbais dos que eram maiormente alvo os árbitros; e ninguém lhe chama guapo ao jogador contrário que é perigoso, incluso sendo branco; não penso que haja racismo no futebol, fora de algum grupo de deslinguados ou alvoroçadores. Por que os insultos são pontuais ou a jogadores concretos? Nunca escuitei de insultos, por exemplo, aos irmãos Willians, do Athletic. Bilbao, negríssimos, mas queridos e respeitados por toda a afeição. Seria bom analisar o comportamento dos hipoteticamente insultados; por isso discrepo de que se houve-se pessoalizado o partido antirracismo em Vinicius, jogador vitimista e arrogante, provocador e conflitivo com jogadores contrários e com o público assistente, que incluso no próprio Espanha-Brasil agrediu sem causa nem motivo ao espanhol Aymeric e armou uma tangana ao final do partido. Mais representativos seriam todos os vendedores ambulantes, realmente desfavorecidos, que educadamente te oferecem sua mercadoria.

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