[Nemésio Barxa]
O que não conseguiu Alemanha com aquela delirante suposta superioridade da raça aria parece renascer agora com a raça/povo judeu enfrentada com insolência ao conjunto das nações. Daquela as nações democráticas, ainda que titubeantes no início que alentou as pretensões alamanas, opuseram-se claramente o avassalamento que pretendia. Agora nem os razoamentos nem as sugestões nem a reprovação de outras nações causa impacto algum na infinita superioridade que no momento têm sobre o povo palestino e que não passem de aí suas pretensões, pois as opiniões discrepantes já recebem ameaças. Resulta preocupante que o conjunto de nações seja incapaz de pôr fim à destruição de um país, ao assassinato de idosos, mulheres e crianças, de enfermos e aleijados, de população civil acolhida em hospitais, escolas ou mercados, ou fugindo por passos que arteiramente se declararem como seguros. Também o sionismo considera aos palestinos como raça inferior e não suporta que o colonizado lute contra o opressor. E sem temor enfrentasse à ONU (que representa todas as nações do mundo) desacreditando a seu Secretário Geral ou destruindo seus edifícios e matando seus funcionários em Gaza; e o mundo não responde ao desafio e genocídio, nem o árabe, sem embargo bloqueia Cuba e Venezuela.
