Opinión

Exigências

[Nemésio Barxa]

Em esgrima utiliza-se o símil do passarinho para medir a força com que se deve apertar a empunhadura do florete ou espada: se apertas demasiado, afoga-lo e morre, se pouco, foge. Vem a conto dos tratos e exigências entre o PSOE e seus sócios de investidura e formação do novo governo, em particular com os partidos nacionalistas catalães. Sem demitir nem rebaixar minhas convicções nacionalistas, nem renunciar ao objetivo duma Galiza Ceibe, devemos posicionarmos no máximo de reivindicações possíveis, mas tendo em conta a força própria e as circunstâncias políticas atuais para evitar consequências indesejáveis.

Opino que nessa moderação se move o BNG e que o correto é que as exigências dos outros sócios de investidura não traspassem o limite do possível pois há reivindicações ou exigências que resultam de impossível aceitação no momento atual e com maiorias mínimas e inestáveis que impediriam manter este início de governo de progresso, pois incluso dentro do próprio sector progressista resultariam discutidas e polo tanto a legislatura nasceria ferida de morte. Mais adequado parece não traspassar o limite do possibilismo para manter uma política social e que durante o tempo que dure esta legislatura se tomem posições para obter maiorias mais contundentes, já que não ser assim a alternativa é o governo de uma direita cada vez mais radicalizada, beligerante e insolidária.

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