Opinión

Bom ano

[Nemésio Barxa]

Pensava, para esta minha ultima editorial do ano, um comentário amável acorde com estas efemérides, mas amanheço com as noticias da persistente barbárie do povo judeu (alentado polo seu vingador deus Javé) sobre indefensos civis em Gaza e também Cisjordânia, agora sadicamente agravada com o bombarde-o sobre inocentes na zona á que conduzirem aos gazeteies com o engano de que eram seguras, mentras timoratos Estados se limitam a chios de protesta e o Tribunal da Haia ignora a um criminoso de guerra com Netanyahu; como nada podo fazer, apelo a que esquecimento nuca mais.

E no aspeto doméstico, nem Espanha se rompeu nem temos uma ditadura nem se funde o país nem há um governo ilegítimo nem previve ETA, como pregoam os agoireiros políticos desde seus cargos, aos que chegaram e conservam democraticamente. E há esperança para o futuro de esta Galiza tão machucada desde os Reis que chamam católicos; é tempo de reflexionar, desde já, que temos a dous meses vista novas eleições e que depende de nos que Galiza recupere dignidade e pessoalidade, direitos sociais e económicos, para isso toda a esquerda nacionalista, galeguista e á esquerda do PSOE e também a direita com sentimento galeguista deve votar por a única opção política galega e desde Galiza, sem estériles divisões.

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