Opinión

Ricos

Na passada terça-feira, 2 de novembro, Forbes publicou a listagem das 100 grandes fortunas do Estado espanhol.

Mais umha vez, o primeiro da lista é o nosso caro filantropo de Arteijo. Amancio Ortega, o homem que feito a si mesmo,  atinge os 67.000 milhons de euros, dez mil milhons mais dos que já tinha em 2020.

No segundo posto, a sua filha Sandra Ortega, com 6.300 milhons de euros de património, fruto sem dúvida do seu esforço e de vender a sua força de trabalho. Seguem-na na listagem os presidentes de Ferrovial, Rafael del Pino, e o de Mercadona, Juan Roig, exemplares empresários.

A novidade é a entrada na famosa listagem, como a quinta fortuna do Estado espanhol, o esquálido venezuelano e dono de Abanca Juan Carlos Escotet, com 2.700 milhons de euros. Algo terá que agradecer a Feijó.

Confirma-se o avanço do processo de concentraçom da riqueza nom só no Reino Bourbónico, como no conjunto do Planeta. Paraísos fiscais, evasom de impostos, ingenharia contável ou os preços de transferência aplicados polas transnacionais aumentam o já de por si alto lucro proveniente da exploraçom da mao de obra assalariada.

E que os ricos cada vez som mais ricos e a classe trabalhadora cada vez mais empobrecida. 

Com esta situaçom, fica difícil nom lembrar as palavras do oligarca ianque Warren Buffet: “Há umha guerra de classes, de acordo, mas é a minha, a dos ricos, a que está a fazer essa guerra, e vamos ganhando”. De momento de goleada. Haverá que remontar o jogo. A por eles!

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