António Costa pede explicações a Proteção Civil e à GNR sobre a sua actuação perante o incêndio

Interessa-se por saber por que razão não se encerrou a estrada onde morreram 47 pessoas.

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O debate sobre as responsabilidades decorrentes do incêndio de Pedrógão -o maior da história de Portugal, com 64 vítimas mortais até agora- já está em marcha e quem o põe em andamento é o próprio primeiro ministro, o socialista António Costa.

Costa acaba de se dirigir à Proteção Civil, à Guarda Nacional Republicana e ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera para lhes exigir explicações sobre a forma em que geriram o incêndio.

O líder do PS não acha suficientes as explicações oferecidas até o momento pelas responsábeis desas instituições.

Entre outras coisas, Costa quer saber as razões que levaram a que não se fechase a estrada nacional 236-I em que acabaram morrendo, calcinadas no interior dos carros em que tencionavam fugir das chamas, um total de 47 pessoas.

O primeiro ministro pergunta também, no seu escrito a estes três organismos, se as condições meteorológicas bastam para explicar a magnitude da trágedia ou se qualquer coisa correu mal no dispositivo posto em marcha para combater o fogo e as suas secuelas.

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