Opinión

Corpos de mulher, medicina de homem...

[Nemésio Barxa]

No mesmo dia dous diários digitais por mim consultados, Ara e Newtral, tenhem interessantes referencias á transcendência das desigualdades de género. Um deles específico, respeito do diverso trato na medicina e investigação médica entre o corpo da mulher e do homem evidenciado por um baixo androcentrismo, situando ao homem como referente de tratamento, estudo e investigação e extrapolando as consequências ou resultados á mulher. A endócrina e divulgadora Carmen Valls dí da medicina feminina “é um caixão de xastre, qualquer cousa que lhe passa a uma mulher atribui-se a ansiedade ou estres, sem ter em conta as condições de trabalho ou saúde”.

O outro fala-nos do significado da mulher no deporte, que nos atuais Jogos Olímpicos atingiu o 48’8% de mulheres participantes e como no último tramo do S.XX alcançaram maior visibilidade com seu liderado desportivo, que em muitos casos trasladaram a outras causas como defensa do coletivo LGTBI, denuncia de obstáculos para a maternidade, igualdade de oportunidades, saúde mental, etc. Ambas coincidiam, na subordinação médica do tratamento e investigação do corpo da mulher ao do homem, seica os estudos de medicina desportiva de particularidades centravam-se no ciclo menstrual e nos joelhos. Ilustrativo.

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