Grande sucesso nas primeiras horas do 14N também em Portugal

A indústria e transporte também são paralisados no país vizinho. Aguarda-se uma grande Greve Geral

Em Portugal ocorre também um dia de Greve Geral. A segunda do ano e a nona desde 1982. Desta vez foi impulsionada só pela central classista CGTP-In, mas muitos sindicatos pertencentes à UGT finalmente decidiram aderir na mesma, evitando a recusa da sua central.

As primeiras horas da greve são marcadas por uma paralisação geral em transportes públicos e nas principais indústrias. O metro de Lisboa não circula desde as 23:20 h e não está previsto que o faça até as 6:30 h de amanhã. Os serviços mínimos estabelecem também que só estarão em funcionamento 9% dos combóios urbanos de Lisboa e 12,5% dos do Porto. As ligações regionais e de longo curso só funcionam em 11%. Cerca de 200 voos foram cancelados.

Outros setores com maior adesão à greve são a recolha de lixo --em Lisboa apenas 2 dos 121 motoristas dos carros de recolha do lixo estão a trabalhar-- e os bombeiros.

Com estes dados na mão do Secretário-Geral da CGTP-In disse que aguarda "umha grande greve geral". Arménio Carlos saudou e agradeceu o apoio dos principais sindicatos pertencentes à UGT --entre eles os bancários e os da função pública-, central que não se somou à convocação.

A este respeito, disse que a greve "apesar de ter sido convocada pela CGTP, imediatamente se transformou numa greve de todos aqueles que se sentem indignados e descontentes, independentemente de estarem ou não filiados nos sindicatos da CGTP"

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