Descaramento

[Nemésio Barxa]

Nos seus treze anos de mandato Feijoo pagou a dedo perto de 45 milhões de euros, baixo diversas modalidades, a determinadas empresas editoras de meios de comunicação privados, preferentemente aqueles que abençoavam sua política. Ainda presidente da Xunta e já desembarcando como presidente nacional do PP chegou a pagar 1,25 milhões de euros a médios com sede em Madrid.

Com diversas desculpas e subterfúgios denegounos ajudas legais, e comuns a toda a imprensa, a este medio, tanto Sermos como Nós. Curiosamente o único que se edita integrante no idioma próprio do país e com notícias próprias de Galiza e desde Galiza. O Presidente de um pais com língua própria desprecia sua língua em benefício de outra forânea.

E chega seu descaro a conceder um préstamo de 2,5 milhões de euros a um jornal cuia empresa se atopa desde há vários meses investigada pola UDEF por presuntos delitos que incluem branqueio de capitais, que acumula impagos por 20 milhões de euros (em nóminas de 24 mensalidades, em perto de 2 milhões de euros á S/S e AT, mais 200.000 ao Arquebispado, etc), sem pagar anteriores préstamos (um condoado por Abanca) e que seguia recebendo dinheiro público pola porta traseira para beneficio de seus diretivos. Solicitada explicação em sede parlamentaria, ninguém deu explicações.

Nós pagamos o pecado de ser honrados, honestos, verazes e dignos, ser imprensa galega e não correo gallego.