Turisteio
Há sete dias escrevia nesta coluna sobre a turistificaçom e esse modelo económico que caminha a estar centrado na monocultura turística.
Um modelo insustentável, acompanhado dum brutal impacto económico, social, cultural e ambiental. Este modelo também vai da mao dumha popular, cujo nome se socializou polo seu uso nas redes nos últimos tempos: os “fodechinchos”. No independentismo também a conhecemos como “Los Pelaez”, como a família que protagonizava aquela BD contra a turistificaçom editada pola AMI. Umha figura que tam bem representou o Evaristo Calvo. Os fodechinchos também som conhecidos como “pisapraos” ou “mediomenú” na vizinha Astúrias.
Embora polo geral tenham umha procedência muito concreta, nom é umha questom identitária, pois há fodechinchos também na Galiza, e sim de atitude. Por isso, equiparar o rejeitamento aos fodechinchos com a “madrilenofobia” e umha ridícula “Ayusada”.
E voltando ao modelo de turismo e de turista, passei o fim de semana em Bilbau e Donostia e, ainda que haja quem nom acredite nom é precisso berrar polas ruas, molestar a vizinhança, queixar-se porque se dirigem a ti em euskera, ou consumir em qualquer local hípster num bairro gerintrificado… podes participar das dinámicas locais, comer em tabernas populares e mesmo atrever-te com o euskera, ainda que só seja para falar com umha criança e com tradutor. Nom sejas um Pelaez.
Aproveito para agradecer a hospitalidade a Davide e Itsaso e mandar um saúdo aos cracks de Mekauen. Voltaremos.