No último mês estão-se a multiplicar os focos de violência no mundo. Duríssima repressão em Colômbia das manifestações contra um governo opressor e umas forças repressoras policiais com o apoio do exército, produzindo milheiros de feridos e centos de mortos; na última semana estão aparecendo nos rios os corpos de muitos jovens desaparecidos. Duríssima repressão também do exército judeu contra a povoação palestina, com centos de mortos e feridos nos bombardeios incessantes de casas, hospitais, escolas e centros de produção. Duríssima violência em países de África como Camerun, Etiopia-Tigray, Moçambique..., na qual a maior parte dos mortos e feridos são a povoação civil inocente. Duríssima repressão em Myanmar das manifestações pacíficas duma povoação enfrentada à ditadura, etc., etc. E logo, a situação alucinante que está a causar a COVID na Índia e no Brasil, com milheiros de mortos diários por falha de meios e atenção medica.
Mas isto não é tudo. Há um mês, lia numa web francesa um titular arrepiante: "Alerta vermelha. O mundo em marcha cara a uma terceira guerra mundial".
Falava de que o Reino Unido vinha de publicar um estudo das suas forças de defensa e assuntos estrangeiros no qual anunciava que ia aumentar o número de ogivas nucleares mais dum 44%; indicando que não iam informar mais, seguindo a política de opacidade de todos os países com arsenal nuclear. Isto supõe um risco de escalada nuclear, pois segue o exemplo de França, que falou de aumentar o seu arsenal nuclear um 50% entre 2019 e 2025. Do mesmo jeito, três membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU que possuem os maiores arsenais nucleares: USA, Rússia e China. Sem esquecer Israel, outro país com arsenal nuclear, ainda que não reconhecido.
"Nunca estivemos tão perto da catástrofe nuclear –dizia o articulista–, à qual contribui a achegar-nos o deterioro do clima". Onde foram parar os Tratados de Não Proliferação Nuclear (NPT) assinados pelos países com esse arsenal nos anos 90 do passado século? Estaremos mais perto dessa guerra que aniquilaria a humanidade? Teremos uns governos mundiais tão estúpidos e suicidas?
