Opinión

Liberdade de expressom e coeficiente intelectual

O Presidente da Cámara Municipal da capital da Galiza saíu estes días em defesa do seu  Concelheiro de Meio Rural

O Presidente da Cámara Municipal da capital da Galiza saíu estes días em defesa do seu  Concelheiro de Meio Rural despois de abrolharem em diversos meios de informaçom alguns comentarios feitos por este último nas redes sociais antes das eleiçons do passado mes de maio, em que Compostela Aberta obtivo a maioria relativa. Dentre os pouco ortodoxos comentarios do edil contra várias  instituiçons e persoas, e mesmo contra familiares delas, hai um que brilha por méritos próprios. ”A volta do comité. En plena forma!”, exclama eufórico o questionado edil num tuit publicado na madrugada do 17 de novembro de 2013, para despois concluir com tresnoitado entusiasmo: “Y si nos llaman maricones le (sic) partimos la cara y nos follamos a su hermana!” 

Para o Alcalde de Compostela, estas palavras nom som mais do que umha manifestaçom  legítima do exercício da  liberdade de expressom, “Unha cuestión que para nós é sagrada», enfatiza o regedor municipal en declaraçons à La Voz de Galicia o passado 8 de outubro. O que é óbvio e nengum democrata discutiría nunca.

Que quer dizer com isto o Sr. Alcalde, ele sim um político professional? Que nas candidaturas de unidade popular nom hai persoas com um perfil nom homofóbico e machista?

Isto nom significa no entanto que nom podamos discutir os critérios, estes sim materia opinável, em que se baseou para escolher as persoas a quem confiou responsabilidades municipais. Tam é assim que o Sr. Alcalde, sabedor do perfil homofóbico e machista que desenham estes comentarios (denunciados polo colectivo LGTB Sete Cores) e a escassa altura intelectual que revelam,  tenta sair ao passo desta possível crítica. O problema é que para sair ao passo dela e justificar tam pouco afortunada escolha acaba por construir um argumentário  que resulta, se nom surpreendente, desde logo sim mui inquietante.

«Estamos a falar de candidaturas de unidade popular, constituidas por xente do común, que dende hai 3 meses son representantes públicos”, justifica nas citadas declaraçons.

Que quer dizer com isto o Sr. Alcalde, ele sim um político professional? Que nas candidaturas de unidade popular nom hai persoas com um perfil nom homofóbico e machista? Que a gente do comum é irremediavelmente grosseira de pensamento e palavra? Que 3 meses é um período demasiado curto para se adequarem aos modos de palácio?

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