Opinión

A hora de reafirmarmo-nos no ideal da pátria libertada

Em vésperas do 84 aniversário da proclamaçom da I República Galega, escrevo este artigo para aderir à iniciativa que reclama um 25 de Julho unitário. 

Em vésperas do 84 aniversário da proclamaçom da I República Galega, escrevo este artigo para aderir à iniciativa que reclama um 25 de Julho unitário. Os protagonismos das siglas, contra as que nom estou, devem ceder espaço ao povo conscienciado. Ninguém tem que renunciar a nada porque somos nós próprias as e os que nos vamos manifestar.

"Os protagonismos das siglas, contra as que nom estou, devem ceder espaço ao povo conscienciado. Ninguém tem que renunciar a nada porque somos nós próprias as e os que nos vamos manifestar".

Nom som boas horas para o soberanismo, com resultados eleitorais adversos e absolutamente desbordados por um processo de reordenamento da esquerda estatal, na sua necessidade de preparar  o assalto ao poder no estado espanhol, no que quer ser (e já veremos se o consegue) o começo de um cámbio de regime.

O povo conscienciado deve manifestar-se unido em Compostela neste 25 de Julho. Numha convocatória que tem que mudar de forma para reforçar o fundo. Queremos um 25 de Julho em chave nacional, social e popular e nom em chave partidária. Os partidos devem estar, inclusso convocar, e falar, e nom tem nem porquê haver um comunicado unitário, inclusso melhor se falam todas as organizaçons, mas a ideia da pátria libertada, soberana, deve estar por cima das lógicas internas de cada sigla.

A militança de base reclama unidade, a militança jovem reclama unidade, e as forças políticas da esquerda patriótica devem escuitar esse apelo e operar em conseqüência. Eu acredito na  mobilizaçom em confluência  e estou absolutamente certo dos seus efeitos multiplicadores.

"Queremos um 25 de Julho no que o soberanismo mostre músculo ante o inimigo que é Espanha e ante todo processo que nos pretenda obviar".

Queremos um 25 de Julho no que o soberanismo mostre músculo ante o inimigo que é Espanha e ante todo processo que nos pretenda obviar. Existimos como povo, e somos exemplo de luita quando construimos resistência em chave nacional, quando aparecem movimentos populares no que o povo galego se reconhece como sujeito revolucionário.

Comecemos neste 25 de Julho umha nova dinámica de inversom a este processo que relega a reivindicaçom nacional a um plano quase invisível quando nom nulo, em pretensa espera de um futuro cambio de regime na Espanha. Nom há movimento revolucionário que valha sem nós como povo e sem a questom nacional como contradiçom.

"Quero um Dia da Pátria motivante e nom quero mais repetiçons das mesmas divisons e das mesmas liortas de sempre"

Que seja também este 25 de Julho um chamado, desde o corpo social diverso e vivo da esquerda patriótica, ao povo galego para se manterem em guarda contra um inimigo que há que identificar já polo seu próprio nome. Todos os ataques aos nossos direitos sociais e às nossas liberdades públicas, todos os ataques aos nossos seitores produtivos, todos os ataques ao nosso méio natural ou à nossa língua e cultura venhem da Espanha. Nom é fácil essa tarefa de identificar ao inimigo, mas infinitamente mais árdua será desde a divisom e o sectarismo.

Eu no 25 de Julho, quero um Dia da Pátria motivante e nom quero mais repetiçons das mesmas divisons e das mesmas liortas de sempre, que desde logo nom contribuim à causa da libertaçom nacional e sim ajudam a reforçar a ideia de um nacionalismo iluminado, fanático, sectário e insensível. Essa base, esse movimento popular de inspiraçom nacionalista, nom merece, polo seu historial ter essa imagem, assim que outorguemo-nos a imagem de um nacionalismo poliédrico e plural, complexo nas suas diferenças mas capaz de um agir político em unidade para o importante. Jogamo-nos a nossa sobrevivência e também a dignidade do nosso país.

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