Opinión

Medio ambiente

Os governos de Nuñez Feijoo comportan-se como agressores contra o medio ambiente. Exemplo manifesto é a proliferação de autorizações para aerogeradores incluso em zonas de Rede Natura, abandono na limpeza de rios e montes, etc. Mas provavelmente o caso mais curioso é o das macro granjas, que a Xunta favorece, e que polo PP foram rejeitadas antes de aproveitar umas declarações manipuladas para acurralar a Garzon. Como indica Greenpeace no seu informe, "as macro granjas são uma triste realidade que tem devastadores efeitos ambientais, sociais e de saúde no nosso país". A União Europeia as vem declarando como um dos principais fatores contaminantes e de empobrecimento da alimentação, até o ponto de que em recentes declarações o Comissario de agricultura da EU incidiu em que "há um problema com a agricultura a grande escala, especialmente em setores da produção animal". Alem de que Espanha fique fora da legalidade ambiental ao incumprir seus próprios limites de emissão de amoníaco, existia um certo consenso. Desde o PSOE, onde já Pedro Sánchez em 2019 se referia ao problema das macro granjas e o Governo de Javier Lamban, com o Parlamento, em Aragon, aprovou a lei que na sua exposição de motivos dize que "a agricultura familiar e o modelo que associa fica submetido a riscos especialmente relevantes no âmbito da ganadaria intensiva… cuias dimensões podem por em perigo tanto a sustentabilidade ambiental do território como a sustentabilidade económica e social…". E desde o PP, cujo presidente em Castilla-La Mancha, Paco Nuñez, se manifestou contra as macro granjas num vídeo coletivo no que dize que "…queremos apoiar aos povos vizinhos que estão lutando contra estas instalações pois não cremos neste modelo de exploração". Incluso em Twitter criou uma plataforma contra as macro granjas. Também o Concelho de Daimiel (PP) vetou a implantação de macro granjas no município. Tanto PP como PSOE se retractam agora de todo o dito e defendem as macro granjas por motivos de oportunismo político. E assim chega a coincidir o critério respeito de este tema do Governo galego com seus correligionários de facilitar a ganadaria intensiva.

A proteção do medio ambiente é competência das CCAA, polo tanto da Xunta, aqui, na Galiza. A sentença de novembro passado do TSXG evidencia o menospreço em que o Governo galego tem a saúde dos galegos ao anular a licença que o Governo galego concedera para ampliar uma macro granja de polos, vinculada a Coren, no município de Rairiz de Veiga, que pretendia duplicar a produção anual de 290.000 polos, "por comportar graves riscos polas emissões de pó, partículas, odores e ruídos da atividade, emissões de amoníaco e infirmidades zoonómicas transmissíveis aos humanos com consequências incalculáveis…". Exemplo de fábricas de carne fora da Galiza é a macro granja de porcino de El Pozo com capacidade para produzir até 651.000 leitões ao ano.
O Ministério de Transición Ecológica tramita um R.D. sobre a Proteção de aguas contra a contaminação difusa por nitratos procedentes de fontes agrarias, no que se inclui como zona vulnerável e área afetada por nitratos de origem animal, a barragem de As Conchas, em Ourense, primeiro passo para protege-la com medidas destinadas a evitar que os aquíferos que alimentam o rio Limia acabem contaminados polos urines e heces das macro granjas da zona, promovidas por Coren, com episódios muito similares aos ocorridos na Manga do Mar Menor este verão; R.D. que viria a remediar a desproteção por parte da Xunta. Dos últimos informes do Ministério reconhece que dos informes realizados ultimamente em A Limia resulta como causa de contaminação uma aplicação inadequada de fertilizantes na zona, consequência da atividade agrícola e ganadeira, que afetaria tanto ás águas subterrâneas como ás superficiais, aconselhando programas de atuação na zona dirigidos a minimizar a presencia de nutrientes nas águas e evitar que a barragem siga absorvendo anualmente perto de um milhão de TM de resíduos das granjas animais.

Deveria reflexionar o Sr. Feijoo e assumir a normativa e tendência europeia e científica respeito das explorações agrícolas e ganadeiras extensivas.

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